quarta-feira, 23 de maio de 2007

[história 029: Dia de azar]

Estava eu mexendo aqui numas apostilas de inglês e lembrei-me da época que eu estudava, caramba eu era capeta transfigurado na forma de uma criança, tanta coisa que aprontei. Inglês sempre foi uma de minhas matérias preferidas, tanto é que até hoje eu estudo, isso aconteceu se eu não me engano na 6ª ou 7ª serie. Aula de inglês, eu mudo, imóvel, prestando atenção em tudo, meu erro nesse dia foi sentar entre João e Joaquim [nome trocados, sabe como é hoje em dia tudo dá processo] João à frente e Joaquim atrás eu no meio fazendo um sanduíche da dança do maxixe [sem duplos sentidos por favor].
Parece que exatamente no dia que a gente quer parecer gente o capeta atenta, eu lá caladinho prestando atenção Joaquim começa a provocar João, e João a provocar Joaquim, eu quieto sem dizer nada. O professor dando aula, de repente o professor vira olha bem pra mim e diz: "Dá pra você parar de incomodar por favor?!"
Como assim? Fiquei bege, eu não estava fazendo nada, me defendi ele simplesmente me mandou calar a boca. Ok, fiquei caladinho no meu canto – eu deveria ter mudado de lugar.
João e Joaquim, perceberam que com a brincadeirinha deles quem iria se ferrar era eu, os filhos da putinha continuaram a se provocarem, toda vez que o professor olhava para trás eles paravam e era eu quem levava a culpa, depois da terceira ou quarta reclamação o professor me colocou pra fora da sala [totalmente injusto] pior foi os filhos da putinha dos meus colegas que não falaram que João e Joaquim era quem estava fazendo bagunça, arrumei meu material na mochila, oh, lembrei agora de meu caderno das Chiquititas – eca! Que nojo.
Aquele só podia ser meu dia de azar, como era o ultimo horário, já que eu tinha sido expulso, claro que eu ia pra minha casa assistir Babulua, quando eu cheguei no portão o porteiro filho da putinha, olhou pra minha cara e disse: "Aqui você não saiu não, vai pra biblioteca ler!" olha o tipo do semi-analfabeto, nem sabia quem era Monteiro Lobato pra me mandar ler, eu tentei argumentar que era o ultimo horário etc e tal, mas não teve jeito, o povo tava cutucando a onça com vara curta, eu simplesmente coloquei minha mochila nas costas e caminhei para os fundo da escola, saltei o muro que dava para um terreno baldio, corri saltei outro muro e fui pra minha casa feliz, até hoje ninguém sabe como eu sai.

Comigo não bando de viado. Vou te contar.

7 comentários:

  1. Hei....jah disse pah iscrever un livru viu.....uhasuasuasuhasuh......soh vc mesmo pah contar essas histórias....... =D~~

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  2. Ai ai...tempos de escola me lembram tantos casos engrçados *falou O idosos né xd*, inclusive o dia que eu fiz xixi na lixeirada sala com todo mundo olhando kkkkkkkk..

    Beijos migo

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  3. ahahaha, esses porteiros, zeladores de escola acham que seguram alunos dentro da escola né?

    eu já tive vontade de pular o muro milhares de vezes...mas meu maldito senso de responsabilidade nunca me deixou fazer tal coisa....

    bjos

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  4. [ Ui...]
    Amei a Parte...
    "olha o tipo do semi-analfabeto, nem sabia quem era Monteiro Lobato pra me mandar ler."
    Ameii... Adoro Esses Seus Comentarios Críticos!
    :D~


    bY* SaNdY*

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  5. Historia show de bola!!!
    Adorei o "comigo nao bando de viado"!!!!!!

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  6. Isso tudo pra não leeer! haha
    Eu sei como é isso :O No meu terceiro ano o professor de matemática encarnou comigo. Eu ficava quietinha, minhas amigas não calavam a boca e quem levava as patadas era eu =/ Era foooda. E ninguém acredita(va) em mim!!! Nem elas ;P

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  7. rsrsrsrsrsrsrsrs
    aja força p pular tanto muro,......
    kkkkkkkkkkkkkkkk

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agora me conte você…