sábado, 8 de dezembro de 2007

[história 085: vai lá, dirigi!]

e todo sábado é a mesma ladainha. Acordar cedo, pegar o ônibus e ir pra a pseudo-cidade-grande vizinha para estudar inglês.
e todo sábado tem uma coisa louca que acontece, só pra variar. [that’s my life]

chego no ponto, pra começar chovendo [great!] o ônibus demora um pouco, mas chega, entro, ônibus vazio [não podia ser melhor] agradeci deus, mas desconfie que algo ainda podia acontecer [anyway] sentamos meu amigo e eu em poltrona separadas, para aproveitar o espaço, sentei numa das poltronas da frente, porém nem tudo são rosas, ainda mais quando eu estou próximo como minha sorte infinita. [cof. cof. cof] a cada ponto o ônibus foi enchendo de gente e pessoas pediam para parar fora dos pontos, rapidinho o ônibus ficou cheio e do meu lado sentou uma senhora que possivelmente não tinha mais do que 65 anos.

até aqui tudo bem...

mas não pensem vocês que eu tive paz, a cada ultrapassagem que o motorista fazia a senhora do meu lado se contorcia feito uma artista do cirque du soleil, todo vez que o motorista apartava o freio do ônibus a senhora do meu lado praticamente enterrava o pé no chão do veiculo automotor [até parecia que a criatura queria dirigir o bus] e isso me dava um agonia tão grande, antes mesmo de ela puxar papo comigo eu fiz a linha bela adormecida. sim! ru fingi que estava dormindo só para não falar com a mulher.

até aqui tudo bem...

como eu estava de olho fechado eu não vi, mas acho que o motorista fez uma ultrapassagem perigosa, só sei que de repente a senhora grudou no meu braço e apertou tanto que quase eu perdia os movimentos do membro por falta de circulação sanguínea. eu levei um susto tão grande [penso que fingi estar dormindo bem demais] a mulher soltou meu braço na hora, louca seria ela se não soltasse e foi esse suplicio até chegar à pseudo-cidade-grande vizinha, ou seja, duas longas horas de viagem com uma motorista da terceira idade do meu lado, quando o ônibus estava próximo do ponto final ela vira pra mim e diz:

- quantas horas meu filho?
[olho no celular]
- sete e vinte e cinco.
- quanto?
- sete e vinte e cinco.
- sete e oitenta e cinco?
- vinte e cinco.
- ah, brigado...
- não por isso senhora.

além de "motorista" é surda, vou te contar...

15 comentários:

  1. Rsssss,não é mole aguentar isto não.

    Abração e um otimo fds a vc


    http://www.ramsessecxxi.blogger.com.br

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...sete e oitenta e cinco foi ótimo..

    abraço

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  3. tadinha, jarbas! era a avó do rubinho barrichelo. kkkk
    e a cidade vizinha fica a duas horas de distância? nossa, que longe...

    beijos!

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  4. hahahhaa
    que medo de velhinhas
    quandoeu fui pra serra peguei uuma tiazona que cantarolava musicas de Deus e contou toda a historia de palmária [cidade aqui eprto]

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  5. Nossa faço coro com Jackson, duas horas para estudar inglês...
    Eu não ia nem na Cultura que era aki no bairro vizinho...
    Hehehe
    Vc tem fibra, rapaz!

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  6. nossa.
    cada coisa que acontece.
    comigo foi a mesma coisa
    so que era um velho, bebado, e o dinheiro dele toda hora caia do bolso
    oh se arrempedimento matasse, pois devia ter ficado calado quando o dinheiro caiu

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  7. uaehaeuhaeuhaeueaheah
    eu também não tenho muita sorte em relação a viagens.
    mas sinceramente hein minha tia, OITENTA E CINCO?! heauhaeuaheuaeh

    ai ai, vc e suas histórias...


    :***

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  8. Coitada...deveria ter um cinto de segurança....

    Veja pelo lado bom...dormiu quase duas horas..hehehehe

    Abs e Inté.

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  9. kkkkkkkkkkkkkkkkkk..
    Tadinha.

    mas tenho que estar com MUITO bom-humor, para interagir em viagem. seja qula for...

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  10. Eu espero que quando eu ficar velhinho eu nem tenha que pegar onibus e sim mandar meu chofer me levar pros lugares heheheh

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  11. Calvin, "aproveita que você está sonhando e pede um pônei" :)

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  12. ai..ai preciso retomar minhas aulinhas de ingles..

    eu tb me finjo de morto, dormindo, etc.. etc pra evitar q o povo fique puxando conversa em onibus, metrô... hehehe

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agora me conte você…