quarta-feira, 21 de maio de 2008

era assim que eu queria...

eu chego assim de mancinho, silencioso feito uma fera preste a dar o bote. cara de inocente, de quem não quer nada. você sorri, um sorriso safado, olhos pedintes. sem solicitar permissão eu pego em seu braço e o faço encostar próximo em meu corpo. face a face, tão próximos, tão próximos. um beijo demorado, saliva doce, lábios carnudos e língua quente. suspiros, gemidos. eu o empurro você na parede, meu corpo em seu corpo, eu o aporto contra a parede e seguro suas mãos, o beijo, te cheiro, busco você como se fosse um tesouro secreto, por que você seria como uma sede que nunca se sacia, tentaria bebê-lo por inteiro como se tivesse sede de quem está perdido num deserto. sussurro ao pé de seu ouvido: "gostoso!".

com a língua morna lamberia o lóbulo de sua orelha, o cheiraria, beijaria seu pescoço, queixo, boca. suspiros, gemidos, prazer. o afasto de mim, apenas para olhar para seus olhos, tão profundo, como se enxergasse sua alma, como se pudesse ler teus pensamentos, todos eles. você permanece em silêncio. eu com as duas mãos seguro forte sua cintura, aperto, dor e prazer misturados, lhe arranco um gemido. me aproximo novamente de seu corpo, um abraço apertado e sento seu sexo, tão duro, tão rijo quanto o meu está. outro beijo demorado como se as bocas nunca pudessem separar-se outra vez.

a pele esquenta e o suor brota em nossas testas, há urgência em nos livrarmos das roupas. primeiro tiro sua camiseta, devagar. procuro seu mamilo, chupo-o como se fosse uma criança chupando feliz um picolé numa tarde de domingo no parque. você me aproxima de sua boca e me beija, um beijo meio violento, quase grosso. me lambuza com sua saliva, arranca a minha camiseta e morde levemente meu mamilo, chupa-o, lambe e beija. me cheira.
eu o guio até o chão, até o tapete. não há tempo para pensarmos em camas ou lençóis limpos, tudo é muito urgente, mas o mundo parece estar parado. e nós dois ali a nos amar, nos buscar.
fico por cima. olho para você e seguro no seu sexo, riu, você permanece em silêncio, um silêncio que diz muito mais do que diversas palavras. abro o botão, desço o zíper, puxo sua calça para baixo, você apenas aguarda. me aproximo de sua boca e o beijo.
"quer?" eu pergunto sussurrando ao seu ouvido, hálito quente. você não diz nada, fecha os olhos e espera, deseja, sente, antes mesmo de acontecer. vou descendo, beijando-o, lambendo-o. primeiro pescoço, tórax, mamilos, costelas, uma por uma, umbigo. enquanto isso minhas mãos tiram sua cueca, sinto os pêlos pubianos. seguro seu pênis, firme, gosto do que tenho em minhas mãos. faço pequenos movimentos de vai em vem, você geme e olha para mim. em seu silêncio você me pede: "chupa?"

aproximo seu pênis de minha boca, lambo-o, chupo-o devagar, e não paro com o movimento de vai e vem, você geme, se contorce, segura em minha cabeça e eu não para de chupá-lo, de masturbá-lo. você levanta como se acordasse de um trance, me beija com força, crava suas unhas nas minhas costas e me faz gemer de prazer e dor. arranca minha bermuda e cueca, me deita de bruços e me penetra devagar, você me invade, me possui sem ao menos perguntar se podia, mas sabe que eu gosto, sabe que eu quero. por trás você beija minhas costas, morde, lambe e o movimento não pára, mão e contra mão. sabores doces e salgados, o suor, gemidos de contentamento, de consentimento, de estar gostando da mistura de dor e prazer.

os movimentos se aceleram, mudamos de posição, fico de lado, você acelera, me masturba, gememos, sussurramos frases não compreensíveis. peço que não pare, você urra feito um animal, se contrai, o vai e vem fica cada vez mais rápido, mais rápido. você geme alto, contrai os músculos e anuncia o gozo, mas não para de me masturbar, eis que chega minha vez de gozar, e assim como se todo o mundo voltasse a girar outras vez, ficamos assim parados, respiração descompassada, me viro e fico de frente para você, lhe beijo, um beijo singelo, calmo. você me sonda com o olhar, atrás de um sorriso mundo você abri sua boca para as primeiras palavras desde que cheguei, você diz: "eu te amo!".

17 comentários:

  1. Hauhauhauahuahau
    ri muito na hor aque disse:
    "seguro seu pênis, firme, gosto do que tenho em minhas mãos. faço pequenos movimentos de vai em vem, você geme e olha para mim. em seu silêncio você me pede: "chupa?""
    Isso ja aconteceu comigo , acho que jah aconteceu com todos né!!!rs
    mas muito massa seu relato
    embre farei um tbm aguarde!!!


    teh mais

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  2. Eeeeeeeeeeppaaaaaaaaaaaaa!!!

    Gente, de doideira!!!

    Jarbas, meu lindo, que volúpia!!! Fiquei arrepiado!!!

    Beijão!

    PS: Ainda nao te respondi os e-mails! Desculpa! Em seguida!
    :D

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  3. Nossa.. como escreveria vc [silencio] hahahahaha que inspiração hein querido? cuidado pra não ter que trocar a roupa de cama quando acordar...(brincadeirinha vc sabe)

    bjao

    Greco

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  4. Como diria Christian pior: Ovulei!! hahahaha

    meda!!

    bjs

    Greco

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  5. Bem Jarbas, pela terceira vez estou tentado postar um comentário para seu conto, mas não sei o que está acontecendo. Ele aparece, depois some. Mas eu gostaria de te parabenizar pelo talento em contar essas histórias curtas e tão significativas para seus leitores, particularmente para mim.
    Obrigado pela visita ao meu blog.
    Um grande abraço

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  6. Wou!!So hot...I like it!!

    Bem barroco...rs...

    Eu... passeando por aqui...adorei o layout!!

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  7. Jarbas, querido

    Adorei o post, eu também fiquei vermelho!

    Sorry I can't write in Portuguese, I'm still learning.

    Oh, and congratulations, colleague! I just learnt you've become a teacher.

    Hugs and kisses,
    Angelín

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  8. que isso hein...

    jarbas se revelando...

    caralho... caraca...


    mas foi otimo... adorei

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  9. GENTE!! PASSO MAL!!

    Em uma palavra: TESÃO!

    Adorei querido!! Mesmo, um dia eu aprendo a escrever com vc!! hUAhAHAHHAuAHA

    abração!

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  10. nossa, mudança de programação total aqui!!!

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  11. Puxa.. gostei muito.... Totalmente diferente do que escreve.. isso só mostra que vc pode escrever sobre qualquer coisa que fica muito bom...

    Beijo...

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agora me conte você…