segunda-feira, 30 de junho de 2008

história 134: hipócrita metido a besta. [são joão 2008]

"quem dorme com criança, acorda mijado."
...e deus salve todos os ditos populares.

não é que o erê viado de quatorze anos me achou no orkut e pediu telefone! dei. ele me ligou no dia seguinte dizendo que estava com saudades isso e aquilo. fiz a simpática, claro né!
no outro dia ele me ligou, no outro e no outro. numa das ultimas ligações ele disse que ia mudar-se para minha cidade porque, segundo ele, passou a ser mais interessante, dei um sermão sobre os estudos e as responsabilidades, mas não sei se ele escutou. num sábado à tarde ele me ligou, me convidando para uma festa que iria acontecer numa cidade vizinha. cidade essa que eu odeio do fundo de minha alma, para vocês terem noção do quanto o lugar é dark, na entrada da cidade existe um cemitério, tive péssimas experiências das pouquíssimas vezes que estive lá. eu fui logo dizendo que não iria, porque estava muito em cima da hora, que não tinha planejado e outras mil desculpas – desculpa não, explicação.

no domingo de manhã, dia da festa, eu acordei com o barulho do celular, era uma amiga, me chamando adivinha para onde? sim! para a tal festa, na tal cidade vizinha. eu, não sei explicar porque, decidi ir com ela e o namorado dela. até pensei na possibilidade ver o menino lá, mas não quis me preocupar com isso. às duas horas da tarde nós saímos daqui, a viagem foi tranqüila, chegamos na casa de uma amiga que mora lá. conversamos, rimos e fomos para a festa que era praticamente em frente da casa dessa amiga.

pense numa manada de gente feia e de óculos espalhado, eu tive medo quando eu vi a multidão aglomeranda na frente da entrada, pedi deus para fazer meu arrebatamento naquele instante, mas falhou. tive que entrar, né?!
não vou negar que tinha uns biótipos bem interessantes, porque tinha, mas gente bonita era uma espécie na lista das espécies com alto risco de extinção. encontrei outros conhecidos, fiz a social. vi o menino de longe. dancei, bebi, vi o menino de longe.
fomos no banheiro da casa da amiga que morava lá. a casa dela é um sobrado que da sacada da para ver todo o espaço onde estava acontecendo a festa. vi o menino - cometi o um grande erro - mostrei para o namorado de minha amiga, não é que o filho de uma putinha ficou assoviando tentando chamar a atenção do erê lá em baixo, eu abaixei e me escondi e graças ao som alto o menino não ouviu – coitado de mim. já eram quase nove horas da noite quando nós voltamos para minha cidade. eu todo tranquilão achando que tinha conseguido dar um drible no menino. a semana seguiu tranqüila; tranqüila até demais eu diria, ele não me ligou nenhum dos dias.

sexta-feira estávamos todos na feira, vendo o povo de são paulo, para falar o mínimo, exóticos – sob a perspectiva nordestina, claro! meu celular tocou. o numero do menino. fiz o alarde com as amigas ao redor, busquei umas três mil desculpas, digo, explicações na mente, fiz minha melhor voz.

- oi?
- seu hipócrita metido a besta!

tum tum tum

eu fiquei ali parado, mudo, boquiaberto, anestesiado. foi assim na violência, sem me deixar explicar ou usar uma de minhas desculpas – explicações – maravilhosas. nem pude fazer a desentendida, no caso dele dizer que tinha me visto na festa. pior de tudo foi minha amigas que viram meu estado atônito e vieram correndo querendo saber o que tinha acontecido, contei. todo mundo segurando o riso. eu louca do meu edi para saber o que motivo da ofensa. eis que veio um insight e eu lembrei-me da cafetã mor, da puta superiora, a menina de todos os recados, a internet – é claro que o adolescente não ia deixar o orkut de lado, quem deixaria?! sem demora corri para o orkut e mais certo que o sol que nasce todos os dias lá estava a bíblia de ofensas no meu scrap book e a explicação do motivo da ofensa.

sim ele me viu na festa e me viu exatamente na hora que o namorado de minha amiga assoviou, exatamente na hora que eu me abaixei para esconder – merda! pior de tudo é que ele me bloqueou e eu não posso mandar recados. agora fico com todas as minhas explicações melindrosas aqui presas na minha garganta, um dia eu solto. eu não sou o vilão da história. vou me explicar...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

história 133: aliciamento de menores [são joão 2008]

as festas juninas começaram na noite de sábado, dia 21 de junho de 2008 – muito bem, obrigado. não houve festas nas cidades vizinhas e o povo veio todo para cá. muita gente na rua, muita gente diferente, muita gente bonita e eu no meio com meu all star amarelo e minha calça listrada - o estranho! tudo ia muito bem. muitos cumprimentos, muitos parentes, tios, primos e amigos.
paramos perto daquele bar da esquina, aquele que dá visão direta para o palco do forró, lugar estratégico. conversamos, riamos e bebíamos e outros muitos “íamos” das noites de são joão.
observei que ele dançava com um grupo de desconhecidos mais adiante, franja, roupa preta, cara de criança. ele olhou para mim e sorriu. sorri – fazendo a simpática. e os olhares continuaram a serem trocados, ele passou bem próximo, fez cara de safado. dei qualquer desculpa e sai, ele veio atrás, passou na minha frente e subiu a rua, totalmente vazia de gente, algumas ruas acima, longe das caixas de som, longe do povão. em um beco escuro ele me esperava. não houve primeiras palavras, eu foi recebido com um beijo. e vocês acham que eu mim importei? eu não. já estava a quatro meses sem beijos ou qualquer outra aproximoção sexual. dando beliscão no azulejo que se importa com dialogos?
mas minha mente consciente me trouxe de volta e me fez lembrar que eu estava próximo da casa de parentes, não sem pensar eu disse:

- vamos para minha casa?
- vamos - ele respondeu sem pensar.

começamos a subir a rua, começamos a conversar, a nos perguntar coisas. chegamos em minha casa mais rápido do que eu imaginei. em meu quarto, em minha cama, entre beijos, abraços e amassos, eu abri minha boca mais uma vez para uma pergunta:

- quantos anos você tem?
- 14.

onde estava meu chão? como assim quatorze? não vou hipócrita em dizer que não imaginei que ele fosse jovem, mas nunca imaginei que ele fosse tão jovem assim. putz. abençoada seja essa nova geração, queria eu poder ter feito meu outting aos quatorze anos. é certo que eu com quatorze, nem sabia muito de sexo.

- menino, eu vou pra cadeia.
- vai nada, quem vai te denunciar?

e não houve mais palavras e devo dizer que o menor de idade fez coisas que eu vou demorar para esquecer. só me resta dizer que as festas começaram bem – muito bem. se dá cadeia ou não, nada melhor do que gozar. vou te contar...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

- divã da tchitchia Candy Foxx - é do balacobaco #3

então é assim, mesmo sem tchitchia ter oferecido seus dotes como conselheira psicológica altamente gabaritada, alguém veio e os pediu – e quando pedi, eu dou!
enfim, yo no poderia deixar essa alma desconsolada e desamparada, neam?! por isso yo estoy aquí para ayadar. eis a duvida do mocinho:


tchia candy foxx, me ajuda muiê, olha, a questão é o seguinte: eu faço faculdade e na minha sala tem uma amapô que da em cima de todos os homens da sala, inclusive de mim, e eu adotei uma política de por enquanto não me assumir, quero que todo mundo me conheça primeiro pra depois saber que eu sou gay, que é pra naum dar pé de ninguem se afastar de mim e dizer que foi por outro motivo, quero esfregar o preconceito na cara deles, mas ela fica dando em cima de mim com força, me alisando, dizendo que sou bonito, que sou gato, passando a mão no meu queixo, e o pior de tudo, ela tem namorado, e o namorado dela é meu conhecido, eu acho que ele não tá dando conta do fogo dela, tchitchia o que eu faço? me ajuda! p.s.: eu tenho namorado e amo muito ele!


meoamô, pensei, pensei, pensei, e vou soltar um abafa, quase perdi meu sono de beleza pensando em como moi agiria diante dessa situação. só de imaginar a amapô se esfregando em você toda libidinosa feito um serpente árabe, louca do edi para atacar a sua flauta, me da alergia e eu fico toda empolada.
eu entendo a sua vontade de "esconder" da thurma da faculdade que você é viadhynho, mas queridhynho vai chegar o tempo que a galera vai sacar. concorde que a gente sempre solta um bate-mão, um bate-franja despercebido e o povo pega as coisas no ar, esteja preparada para quando esse momento chegar. mas isso não vem ao caso [agora] é uma opção particular sua e nós temos que respeitar, certo?!
exatamenthy sobre o respeito que vamos verbalizar. a amapô deveria te respeitar, como dá para perceber, ela não esta fazendo. porém, se você não deu nenhuma indicativa de que não se interessa sexualmente por ela, não mostrando/dizendo que você é gay, mas no direito que nós todos temos de não nos interessar por alguém. aí está a sua parcela de culpa na história. why? because ela tem liberdade de se interessar pro você, mesmo sendo uma biscate de zona – você quem disse – logo, só lhe sobra uma única opção e é a mais difícil delas. como diriam os espanhóis: "tene que soltar cuatro frescas" é isso mesmo tem que chegar na viada e dizer a verdade. suspira, eu sei que é difícil, mas não há muito o que fazer. não seja adiantadhynho e chegue falando que você é gay – coisa que possivelmente ela pode espalhar por vingança, a gente nunca sabe, neam?! – mas diga que você está namorando – o que não é mentira – e que é fiel [raça rara] e que não dá, e que você não gosta desse tipo de "aproximação intima" ponto final. final feliz para tudo mundo? assim esperamos, mas a verdade é que ninguém pode garantir nada.
vai por mim, a verdade é sempre a melhor opção, talvez, a mais difícil das opção, mas sempre a melhor. e se nada dá certo, faça a radical, compra um g magazine, chama a jaburu no canto, mostra a neca dura de um dos modelos e diz que você gosta é de pau e não da rachinha dela. qualquer coisa você também pode gritar: "sei de retro diaba!"

beijostomaoantiamapô!
é do balacobaco.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

- aperta pause, é são joão -

aqui não se fala de outra coisa a não ser festas juninas.
oh, sim. o mundo pára e a bahia inteira dança forró. eu não seria diferente, né?!

então... eu aqui aperto o botão 'pause' do blog e vou cair na fólia.
dos dias 20 a 25 de junho eu nem vou saber quem eu realmente sou.

na verdade, sem muito mais o que dizer. leiam a a coluna de tchitchia candy foxx abaixo.
ah, e se acontecer alguma coisa, já sabem, vou te contar...



quarta-feira, 18 de junho de 2008

é do balacobaco #2

zuzubeim miazamigas?
olha tchitchia aqui de novo. sentiram minha falta? tchichia Candy Foxx quase morreu de saudades de vocês. é claro que eu devo agradecer a todos vocês, queridyssimos, que comentaram, muito obrigado mesmo. quem não gostou muito foi meu pai-de-santo porque não precisou fazer nenhum ebó. sem enrola vamos logo pra o tema de hoje.

é do balacobaco diz: a inveja mata!

tudo mundo nessa vida teve, tem ou terá um espírito de porco grudado feito chiclete de cinco centavos derretido pelo sol do meio dia no scarpim manolo blanik. espírito de porco nada mais é do que aquela amiga [ou não] que você sabe que morre de inveja de suas jóias e outros objetos de valor [ou não] pois bem, segundo o pai dos burros, inveja é um substantivo feminino [tinha que vim das amopôs] que é o desgosto, ódio ou pesar pela prosperidade ou alegria de outrem. é também a cobiça pela propriedade alheia – ui que coisa dark. mas inveja é uma coisa ruim mesmo! fala a verdade para tchithia, tem coisa pior do que você esta coberta de dolce & gabbana, louvis vuitton e dior se achando a queen européia, de repente surge do umbral aquele ser soturno e lhe diz que você ta parecendo um jaburu do pantanal. ou quando você conquista uma promoção no trabalho, você toda animada conta para a viada e ela, a própria loira do banheiro vem e diz que seu cargo não vale nada. pior quando você arruma o bofe escandaluxo [mistura de escândalo com luxo] vem a fedida e diz que o ocó é mais feio que o tiririca. é de deixar qualquer um em depressão profunda, não é? eu odeio esse tipo de gente, que no fim são pessoas que vem do nada e continuam tendo porcaria nenhuma e não fazer esforço algum para conseguir suas próprias conquistas. exatamente por isso fica urubusando as coisas dois outros e tentando colocar as pessoas para baixo. há também as que além de cobiçar fazem de tudo para destruir as coisas dos outros, só pra ver a queda do próximo, de gente assim eu corro daqui até a china sem olhar para trás. but ao mesmo tempo darling, eu, acredito que exista um tipo de inveja boa – comoassim? – é, sabe quando suazamigas compram aquele perfume importado que você não pode pagar, ou aquele scarpim carmen steffes que você estava louca para ter? daí você olha e pensa: "ai que vontade de ter um, ai que inveja" e se resume nisso, ponto, acabou. essa é a chamada inveja branca, é branca por que você nunca vai descer do salto para tentar tombar azamigas, essa inveja – que nem é tanto inveja assim – pode se classificada como um tipo de admiração.
então meus amôres, limitem-se a admirar as coisas dos outros, viver com inveja é viver envenenado e o mundo sempre vai parecer menos colorido e meio apagada, sem me esquecer de dizer que inveja é um dos pecados capitais e a senhora não vai quer ficar divida karmica, vai? pecado bom é a luxuria, mas isso é conversa para outro dia. é tão bom ficar feliz pela felicidade dos outros. juro pra você, felicidade, pensamento positivo sempre atrai coisas boas. e amigos de verdade querem ver os seus próximos sempre bem. não é verdadhy?
para você que é vitima de alguma zoiúda, não se deixe abalar, se erga e vá ahazar na buatchy. gente assim, que tem prazer em fazer os outros se sentirem mau, não valem o chão que pisam e no fim sem se dão mal. e você não vai precisar perder tempo que a gentalha, vai?
se a senhora é uma zoiúda, tchichia vai deixar a dica, meoamô não vale a pena ficar cobiça os objetos alheios, é pura perda de tempo, vá e trilhe seus próprios caminhos, e se a senhora acha que nunca consegui nada pensar assim é seu primeiro erro, levante-se agora e vá fazer algo por você mesma.
ah, não posso deixar de escrever que se a zoiúda for amiga, uma boa conversa pode resolver muita coisa, se não grita: "sai de retro diaba!"

beijosmeabremefechamechamadegaveta.

terça-feira, 17 de junho de 2008

| a u r o r a 6 |

foi como se eu pudesse ver os sons e ouvir as cores.
me perdi no meio do nada, mas circulado por tudo.
...e não havia mais tempo.
nem passado, nem presente ou futuro.

nada era realmente físico ou orgânico.
nada parecia existir de verdade, mesmo eu podendo tocar nas ondas do ar.
dos pés subia um calor. da cabeça descia um frio.
e encontravam-se no meio confundindo todos os sentindos.
corriam, brincavam, sorriam. me fazendo arrepiar!

...e todas a cores eram mas vivas e brilhantes.
e todas as coisas dançavam diante dos meus olhos!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

então pessoas...

... hoje eu viajo para Salvador. vou passar uns dias lá, recarregar minhas baterias dançar um psytrance bááásico! [aurora 6] vou conhecer o cansei de tentar ser sexy e voltar para as festa juninas aqui em minha cidade. alguma coisa tem que acontecer, e se acontecer. vou te contar...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

é do balacobaco com Candy Foxx

cheguei, cheguei tá?
zuzubeim, genthy? para não fazer a bee mau educada [por que eu sou fina e tenho glamour] vou logo me apresentando: meu nome é Candy Foxx DeLux Bündchen, ou simplemente, Candy Foxx. meu queridhyssimo Jarbas deu-me esse espaço no blog dele para eu me expressar e dividir tudo que está aqui na minha cabecinha com você pessoas ma.ra.vi.lho.sas.
então, a partir de hoje todas as quartas-feiras vocês tem um encontro marcado comigo para falarmos de diversos assuntos na minha coluna: 'é do balacobaco'.
tchitchia espera por vocês e quem não comentar já vou avisando que eu tenho um pai-de-santo que faz a intima comigo e basta eu dar o nome que ele joga um ebó em 24 hrs cabelo cai e o namorado procura o michê. entendhydas? [lindamente venenosa].

sem mais demora, vou logo dizendo, assunto de hoje é: o ocó quer fazer o remake da sexytape.

meoamô, a situação é a seguinte: você encontra aquele bofe escândalo que te desdobra, te amassa, te deixa do avesso e te chama de camiseta. você acha que está namorando com o príncipe de Gales, mas depois de três meses o exu mostra a verdadeira face e te faz passar pelos sete infernos asiáticos antes da morte. você chora, deprime, entra em depressão pós-parto do michê miserável, mas como toda bee poderosa você se ergue, refaz a make-up e vai dar para o próximo e se expor na buatchy, não é assim? é!
a vida às vezes parece que segue alguns clichês e quando você está ótima meses depois do todo sofrimento e drama, o michê volta e volta com força total para te atormentar. o que fazer nessa hora que a peruca balança? o edi pisca e você lembra de quando ele te abria, te fechava e te chamava de gaveta, a vontade muitas vezes é sair correndo para cima e pular no ombro do maldito, mas bee que é bee tem honra e orgulho. mas é difícil resistir quando ele vem faceiro e com cara lambida, sorriso no rosto e diz que você está sumida, você mente que esteve em Milão, Paris e Aruba. não sabendo ele que você passou os últimos dois meses chorando e comendo sorvete kibom. geralmente nunca vai ter assunto e flashbacks do sofrimento e do sexo vão aparecer na sua mente. ele vem falando manso e com jeitinho que te deixa arrepiada, diz que sentiu falta dos seus beijos, do seu edi e suas mamadas. agora é a hora bee que você decide: vale a pena fazer o remake da sexytape? é uma faca de dois "legumes" eu sei, eu sei. há casos e casos. e toda regra tem sua exceção [pra que eu estou escrevendo esse texto então?] é você meu amô quem tem que perceber se o ocó mudou. fazer a Maria do Bairro não dá, neam? você pode escolher ter um revival com direito a uma noite de sexo animal com um "tchau e a benção" na manhã seguinte, você pode escolher ajoelhar aos pés do bofe e pedir para ele voltar ou você faz a egípcia mostra que é muito melhor do que ele e que o mundo está cheio de gente linda só esperando seu edi para penetrar. ninguém merece sofrimento [não mesmo] e tchitchia vai dizer a verdade esse tipo de homem sempre volta, e quando volta é porque está na lama e não tem mais cash. será que vale a pena tirar o bofe da pindaíba e sofrer tudo de novo? FELIZMENTE é você quem decide. guarde essas palavras: fazer a difícil muitas vezes surte ótimos resultados, fica a dica! e se rolar o tal remake aproveita bastante porque euzinha nada garanti, mas se tiver rolando um ressentimento grita bem alto:
"sai de reto diabo!"

é do balacobaco!
beijosmeestupra.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

[história 132: shut up, bitch!]

nós sentamos naquele mesmo banco de sempre, aquele de frente o trailler de lanches. conversamos sobre muitas coisas. eis que começamos a falar sobre meu novo momento como professor de inglês. na escola onde eu trabalho além de mim há mais dois professores de inglês, mas eu não dou aulas para a turma dele. daí, ele me contou algumas situações engraçadas com a professora, perguntou se a pronuncia dela em diversas palavras estava correta e me pediu para ensinar algo para ele impressionar a professora na próxima aula que eles tivessem. numa fração de segundos os lactobacilos vivos do lado dark da força me fizeram dizer:
- você deveria dizer: 'shut up, bitch!'
- é? o que isso significa? - ele perguntou, animado.
- é a forma mais educada de pedir silêncio - respondi com malícia calculada.
- ai que chic. ela vai adorar, não vai?
- claro. quem não gostaria de ser chamada de bitch!?

alguns dias se passaram e nós nos encontramos outra vez [eu até tinha esquecido do caso] mas ele veio logo dizendo com um sorriso largo.
- ai amigo, você é ótimo.
- eu? por quê? [fazendo a desintendida]
- sabe aquela dica de pedir silêncio educadamente em inglês que você me ensinou?
- ah, sim. deu certo?
- deu mais do que certo, acredita que eu ganhei um ponto?
- mentira?... conta aí.

ele me contou: "foi assim, estávamos todos na sala morrendo de tédio e a professora explicando, explicando, explicando, um calor dos infernos, e ela não parava de falar e o sinal não tocava, a aula parecia que nunca ia acabar... eu fiquei tão injuriado que gritei alto: 'shut up, bitch!' a professora olhou na hora pra mim, depois começou a caminhar em minha direção, eu até achei que era uma coisa ruim, mas de repente ela abriu um sorriso, segurou minha mão e disse: 'parabéns, você usou uma frase em inglês, vou te dar um ponto por isso' fácil, fácil, não foi? tudo por sua causa. muito obrigado, amigo".
eu sorri e apenas disse: "não foi nada, amigo. quando precisar é só falar!"
everyone have a good weekend and people just remember: I’m one of the good guys. I’m gonna tell you…

quarta-feira, 4 de junho de 2008

leão ou porco?

vocês não sabiam, mas eu me meto a cientistas. sim é verdade. e depois de anos de pesquisas científicas altamente sérias sobre "a putaria no reino animal" cheguei a duas descobertas incríveis.
devo avisar que são dois fatos que vão mudar sua visão do mundo moderno-capitalista-cruel-e-sexual-e-hoje. estão preparados? bem, descobri que:

1. os leões chegam a ter 40 relações sexuais por dia.
2. o orgasmo dos porcos chega a durar em média 30 minutos.

agora a pergunta que não quer calar: na próxima vida você quer vim leão ou porco?



oh, duvida cruel!

terça-feira, 3 de junho de 2008

[história 131: O bicho de Pedra Azul, meu primo! - final -

O filho tomado de uma fúria indescritível, foi até o quintal, buscou o mesmo chicote que tinha batido na jumenta, voltou à cozinha onde estava conversando com a mãe e dei-lhe uma surra, espancou a mãe como se não tivesse vinculo nenhum com ela, como se fosse uma desconhecida qualquer, uma desertora. E quanto mais a mãe gritava por perdão mais ele batia. Não contente em espancar a mãe, ele foi até o estábulo e buscou uma cela, dessas que se coloca nos cavalos para cavalgar, pós a mãe de quatro, colocou o arreio sobre as costas da senhora e começou a cavalgar nela dentro da cozinha, gritando que ela era a jumenta dele. Mas a podre velha não agüentou muito tempo e caiu no chão à beira da morte, o filho sorrindo da situação da própria mãe, num ultimo suspiro antes da morte a mãe disse:
– Filho maldito, eu te excomungo, você não vai nem para o inferno nem para o céu. Nem Deus, nem o demônio vão querer você perto deles.
Com essas palavras a mãe morreu no chão de sua cozinha, morreu por ter defendido um pobre animal, morreu pelas mãos do próprio filho.
Em pouco tempo o caso espalhou pela região, e todos ficaram sabendo da atrocidade que ele tinha cometido contra a própria mãe. O tempo foi passando e cada dia que passava ele mudava mais e mais, começou a sentir uma sede insaciável. Descobriu no sangue de porco e de outros animais o sacio da secura de sua garganta, desde então passou a comer carne crua. Por que as outras comidas já não tinham mais sabor, nem a pinga queimava mais em sua garganta. Pêlos cresceram em todo seu corpo e sua pela ficou mais grossa, os dentes também mudaram, muita gente, soube de sua transformação e todos o temiam. Ele procurou um pai-de-santo da região e contou-lhe da maldição que sua mãe havia lançado nele antes da morte, mas o preto velho disse que não tinha solução, praga de mãe só não era mais poderosa do que as palavras do próprio Deus.
Ele passou a sair apenas à noite, pois as pessoas fugiam dele, o temiam, e sua fama de monstro espalhou-se feito fogo em pólvora, em poucos meses todos sabia da fama do bicho de Pedra Azul. E agora era assim, tudo de ruim que acontecia era culpa dele, até uma galinha que morria a culpa era posta nele.
Não se sabe ao certo por que, talvez por pura ignorância ou medo, numa noite um grupo de pessoas vieram até sua casa, bateram nele, amarram-no e o enterraram vivo.
Mesmo com a morte dele a paz não voltou a Pedra Azul, no lugar onde ele tinha sido enterrada morrem todas as plantas e nada mais nascia naquelas terras e de onde seria sua tumba começou a nascer pêlos ao invés de plantas. As pessoas cortavam e por vezes queimavam todo o cabelo que brotava do chão, mas ele voltar a crescer outra vez. Os mesmo que o matou chamaram o padre. Esse disse que era a alma do falecido pedindo um enterro cristão, com direito a sepultura e cruz, assim eles fizeram, mas de dentro da tumba continuava sair pêlos. Parecia que quanto mais eles cortavam ou queimavam os pêlos mais eles cresciam de novo.
Um esperto resolveu jogar concreto em cima da sepultura, durante um tempo nenhum pêlo cresceu, mas com o passar do tempo o concreto foi rachando, rachando e de dentro das fendas saia os pêlos da criatura enterrada. A população ficou em pânico, ninguém mais tinha paz ou conseguia dormir, todos tinham medo da criatura sair de dentro do buraco e matar a cidade inteira. Se ele tinha sido capaz de matar a própria mãe, por que não mataria outras pessoas ou outros parentes? Tamanho foi o desespero da população que mandaram chamar um bispo de Belo Horizonte para resolver o caso.
O tal bispo veio, rezou uma missa inteira em frente o sepulcro do rapaz-monstro, ao terminar a missa ele procurou o povo e disse que ali tinha presença fortíssima do mau e que ele tinha feito um selo e que nada mais sairia daquela tumba outra vez, ordenou que tocassem fogo no cabelo e que todos da cidade ficassem o mais longe possível do lugar. E assim o povo fez. Dizem que quando eles atearam fogo nos pêlos as labaredas do fogo chegavam a mais de três metros de altura e que se você ficasse bem calado dava para ouvir a criatura gritando e agonizando lá no fundo da terra.
Meses se passaram e por vezes alguém era designado para ver se tinha pêlos crescendo, mas nada voltou a crescer sobre aquele chão, nem pássaros voavam o céu na altura da tumba. Tudo tinha finalmente voltado ao normal em Pedra Azul e todos puderam dormir tranqüilos e agradecidos pelo bispo tê-los salvo do bicho.
Alguns meses depois, numa noite de lua cheia, um dos vizinhos do rapaz-monstro acordou sobressaltado, talvez por causa de um sonho ruim, se fosse não saberia dizer por que não se lembrava do que tinha sonhado, ou se tinha sonhado alguma coisa. Apenas soube que tinha sentiu muita vontade de ir ao banheiro, sua bexiga estava realmente prestes a explodir. Sem demora ignorando o medo e o frio ele levantou-se rápido e foi fazer xixi no quintal. Enquanto o rapaz se livrava de toda a urina, se satisfazendo com certo prazer em urinar estando tão apertado, ele sentiu um frio, bem mais frio que o normal, seus ficaram pés gelaram. Num piscar de olhos estava diante dele ninguém mais ninguém menos do que o rapaz-monstro, em sua forma humana, bem mais pálido do que o normal.
– Quero que me faça um favor – ele disse, calmamente.
O fluxo do xixi do rapaz cortou. Tamanho foi o susto que ele levou que nem mover-se ele conseguia muito menos falar. O espírito prosseguiu.
– Quero que você avise a todos os meus parentes vivos que um dia eu sairei daquela cova, e no dia que eu conseguir fazer isso, eu vou comer a cabeça de todos que estiverem vivos até minha oitava geração. – advertiu e da mesma forma que apareceu ele sumiu na noite escura.
O rapaz permaneceu onde estava por alguns minutos até começar a sentir suas pernas outra vez. Na manhã seguinte espalhou a história na cidade, em minutos todas estavam sabendo do contato que ele tivera com o espírito do rapaz-monstro falecido. Os que não tinham algum vínculo sanguíneo com o bicho deram graças a Deus por isso, mas o parente dele começaram a se preocupar com a história. Minha bisavó ficou tão aturdida com a história que veio morar na Bahia, na esperança de fugir do destino traçado pelo primo, o bicho de Pedra Azul.
Isso aconteceu a cerca de noventa anos atrás, desde então nós estamos morando aqui na Bahia. Pior de tudo é saber que eu sou a quarta geração do bicho, ou seja, minha cabeça está em jogo, caso ele acorde enquanto eu estiver vivo. Só o filho de meu tataraneto vai estar livre da maldição. E você, tem um monstro na família? Privilégio de pouco, vou te contar...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

[história 130: O bicho de Pedra Azul, meu primo. part.1]

Nesse ultimo fim de semana eu estive visitando minha avó paterna e acabei mergulhando dentro da história da família e descobri coisas de assombrar, coisas que eu nunca imaginava.
Primeiro descobri que minha família paterna é de Ninas Gerais que, segundo minha avó, nossos primeiros descendentes vieram da Holanda e da Espanhola [acho chic].

Conta minha avó que a mãe da mãe dela, ou seja, minha bisavó tinha um primo carnal, primo em segundo grau de minha avó. Esse rapaz era muito ruim e sua fama corria todo o estado de Minas Gerias. Ele adorava uma cachaça e arrumar briga nos bares. Deveria ter quase trinta anos ou mais, mas morava com a mãe, por que nenhuma mulher queria casar-se com ele, por causa de sua ruindade.
Um dia qualquer ele saiu de casa no começo da tarde e só voltou no outro dia de manhã, totalmente bêbedo, não se sabe por que ele pegou a jumenta que tinha e amarrou no meio do quintal da casa que ele vivia e deu uma surra na jumenta, assim, sem nenhum motivo, depois foi dormindo, deixando o pobre animal preso sob o sol escaldante o dia inteiro. Quando chegou ele acordou mal humorado e com muita ressaca, a primeira coisa que ele fez foi ver a jumenta, mas quando chegou no quintal, nada de jumenta. Alguém havia soltado o animal. Ele entrou possesso dentro de casa gritando a mãe que prontamente veio ao seu encontro, já querendo saber do que se tratava toda aquela gritaria parou para ouvir os resmungos do filho.
– Quem soltou minha jumenta? – ele perguntou, cuspindo, enfurecido.
– Fui eu quem soltou meu filho – respondeu a mãe, temerosa, agora percebia o erro que tinha cometido.
– A senhora soltou minha jumenta?! Com a ordem de quem?! – ele disse, desaforado, caminhando em direção a mãe.
– Mas meu filho, pense no que você fez, bateu na coitada da jumenta sem nenhum motivo, deixou a coitadinha, que tanto lhe serve, ai presa sem comida, sem água, eu fiquei com muita dó dela e resolvi soltar a coitadinha – a mãe respondeu, expondo todas sua caridade.
– A senhora soltou mesmo minha jumenta? – ele esbravejou novamente, aprecia não ter escutado uma só palavra do que o que mãe tinha acabado de falar.
– Soltei – confirmou a mãe, sem imaginar o que lhe aconteceria em seguida.

continua...