segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

[história 101: surrealidade pouca é bobagem]

eu tive um sonho super diferente essa noite, só sei já se passavam das 3 horas da madrugada, quando eu adormeci, eu a minha amiga insônia [god save me] mas sonhos diferentes é coisa normal pra mim, pois leiam:

o sonho começava comigo caminhando numa casa linda, era uma mansão, entrei num quarto de maçaneta vermelha, uma cama grande com lençóis de seda e cortinas azuis. quando eu olhei para o banheiro alguém abriu a porta, era um homem lindo, vinha nu se secando, sorriu para mim como se conhecemos a muito tempo.

- onde você estava meu amor? – ele perguntou.
- por aí – eu respondi, de repente sabia quem ele era.
- estava morrendo de saudades de você.

deixou cair a toalha e veio beijando meu pescoço, orelhas e tórax e empurrou na cama. ah, que cama macia, que lençol gostoso. Nos beijamos na boca, um, duas, três, muitas vezes. ele sentou, me fez sentar de frente pra ele, olhou nos meus olhos e disse:

- Jarbas eu te amo tanto, mas tanto, você não sabe o quanto.
[meu coração acelerou]
- eu amo você também.
- mas tem uma coisa que eu não suporto. – ele disse de repente.
- como? [mudei minha expressão feliz]
- tem algo em você que não dá, eu não agüento.
- o que é então?
- seu bafo, você tem bafo de onça, e seus dentes são podres.

soltei um grito de horror e automaticamente peguei nos meus dentes e ele realmente estava todos podres e caiam pedaços deles na minha mão, eu chorava e o rapaz desceu da cama e foi-se embora sem olhar para trás, de repente chuck norris apareceu em meio a uma nuvem de fumaça e disse:

- I want you baby.
- sorry dear, but I have no teeth.
- isso não é problema, te amarei mesmo assim.
- você fala português?
- oxe, claro que eu falo bixinho – chuck noris tinha sotaque cearense.

- ai meu deus... eu tenho que ir embora.
- não vá – gritou chuck norris.

a janela escancarou-se com uma rajada de vento e entrou ninguém menos do que galadriel, a elfa de o senhor dos anéis.

- Jarbas, seu destino está na terra média, seu verdadeiro amor o espera lá. – ela disse.
- nunca! o destino dele é comigo, vamos nos casar e ter filhos – gritou chuck norris.
- filhos? com chuck norris? nunca! – eu disse.
- venha, segure minha mão filho, seu destino o aguarda – disse galadriel estendendo a mão pra eu pegar.

quando meu dedo tocou no dedo da elfa, chuck norris deu um tiro pra cima, nos fazendo levar um susto.

- não Jarbas, eu o amo, não vá, não me deixe! – eu disse.
- chuck, Legolas está me esperando na terra média, orlando bloom é mais bonito do que você. – eu disse.
- mas... – porém chuck norris não terminou a frase, sua expressão facial mudou, ficou tão diabólica e má.

ele veio pra cima de mim, apontando a arma, querendo atirar, mas galadriel, ficou entre chuck norris e eu.

- você não vai tocar nele – ela gritou, tinha os braços abertos.
- sai da frente sua bruxa, ele é o amor da minha vida, vamos nos casar já disse.
- mas eu não quero – eu gritei, morrendo de medo atrás de galadriel.
- mas eu o amo o suficiente para nós dois – gritou chuck norris.

de repente uma flecha acertou a mão de chuck norris a arma caiu longe e ele urrou de dor com a flecha atravessada na palma da mão. dando um triplo mortal carpado, entrou no quarto ninguém menos do que Legolas, no canto do quarto tinha uma mesa com três jurados e um deles era gretcheen só de calcinha e sutiã, todos levantaram a placa com o numero 10 quando Legolas parou triunfal no meio do quarto, olhou pra mim com aqueles lindos olhos azuis e disse:

- Jarbas, they are taking the hobbits to isengard, opa! isso é uma fala do filme [pausa] Jarbas, agora poderemos ser felizes.

mas quando ele veio se aproximando, um chuck noris ensangüentado passou uma rasteira em Legolas e ambos começaram uma luta mortal, galadriel me afastou enquanto os jurados discutiam quem lutava mais bonito, passaram muito tempo de batalha Legolas finalmente conseguiu matar chuck noris cortando a garganta dele com a ponta afiada de uma das flechas de sua alvaja mais uma vez os jurados levantaram a placa com o numero 10 para Legolas, eu sai de trás de galadriel e Legolas veio ao meu encontro, sorrindo.

- que seja abençoada essa união – disse galadriel nos abençoando.

quando Legolas estava prestes a me beijar o celular despertou e eu acordei fazendo biquinho com a boca. Oh, azar depois de tanto sofrimento, nem um beijo eu consegui dar, ao menos meus dentes não estavam podres de verdade, fica para a próxima orlando. vou te contar...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

[história 100: o dia que minha mãe... ah, leiam a história]

centésima história [uau!] juro que eu nunca imaginei que poderia chegar aqui... até achei que não passaria da introdução dessa blog, como foi com tantos outros antes desse.
com proximidade da centésima história eu pensei tanto no que escrever mais tanto que minhas idéias [pffft!] sumiram.

e me veio uma vontade louca de escrever e nada em mente. resolvi então contar uma história que acabou de acontecer, em homenagem a minha mãe linda, ou seja, a pessoa que eu mais amo nesse mundo. vamos à centésima história [me sentindo]

[18:00 chego em casa do trabalho]

ainda na porta minha mãe que magicamente percebeu minha chegada, me grita:
- jarbaaas! chegou um pacote pra você dos correios.
- tá onde mainha?
- dentro de seu quarto, em cima da cama.
- tá.

entrei no meu quarto, como minha mãe havia me dito, lá estava o pacote em cima de minha cama. sim, eu estava esperando uma encomenda, uma bolsa que eu comprei na internet. mexi no pacote, percebi que era algo de pano, fiquei animado e rasguei logo o pacote pra ver minha bolsa nova. lá estava ela, tão linda quanto nas fotos do site. [ai que delicia] minha mãe entra no quarto.

- era o que seu pacote filho?
- adivinha?
- fala logo menino, tô morrendo de curiosidade.
- essa bolsa – eu disse, estendendo meus braços em direção a minha mãe com a bolsa nas mãos.
- ai que bolsa linda – disse minha mãe com a bolsa na mão.
- eu sei.
- quanto custou...
[respondi o valor.]
- porque você não comprou uma igual pra mim?
- por que essa é peça única.
- só você tem uma bolsa assim no mundo?
- sim.
- ai que inveja, te odeio – disse e saiu do quarto.

ri. é exatamente essa a sensação que eu quero causar nos outros mortais, aff. como eu amo minha mãe, vou te contar...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

[história 099: cadê o bom-senso da pessoa?]

por falar no casamento de meu tio, vejam só o que aconteceu comigo lá: o casamento foi à tarde logo depois houve um almoço para os convidados na casa da mãe da noiva, família e amigos mais íntimos comiam, bebiam e dançavam em homenagem aos noivos, recém casados. lindo, não?

mas minha vida não é assim normal [graças a deus] lá estava eu na área da frente da casa onde estavam algumas mesas, eu parei para tentar encontrar uma amiga em meio aos convidados, na mesa próxima a mim estavam sentados minha prima, o marido dela, um amigo deles e um rapaz que infelizmente não posso falar o nome mais quem de minha cidade ler esse texto vai saber de quem se trata por causa da fama do moço de ser extremamente inconveniente, é daquele tipo de pessoa que fala a coisa mas inapropriada nas horas e nos lugares para as pessoas erradas. na mesa estavam pessoas assim – como eu poderia dizer? que não gostam de fofoca, amam.

e a vitima do inconveniente de plantão dessa vez nada mais nada menos fui eu.

enquanto eu tentava a achar minha amiga, nem me lembro mais pra que, ele se virou pra mim, falando tão alto que todos da mesa estavam ouvindo, ele disse:

- ei jarbas.
[olhei pra ele, já esperando a bomba]
- você pensa que você me engana?
- o que?
- você pensa que me engana? vive rodeado de mulher, gosta de moda e não sei o que mais, eu sei, você fingi de viado para “comer” todas as meninas.

[pausa de 30 segundos para entender o rapaz]

eu disse: - se você está dizendo quem sou eu pra desmentir.
- você engana os outros, eu não.
- certo fulano, você está bebendo demais.

[não encontrei minha amiga, mesmo assim resolvi sair de perto para não alongar a conversa]

tem horas que eu mesmo nem acredito nas coisas que me acontecem, mas enfim. c’est La vie. eu também atinjo níveis de lesera que nem sei, sem uma explicação lógica, sem entender como eu fiz isso eu voltei ao mesmo lugar. não é que o desgraçado começou a falar coisa comigo de novo, melhor que dessa vez, nem minha prima nem o marido dela estavam na mesa para ficarem escandalizados com as teorias do moço, estavam apenas ele e um amigo.

- olha ai fulano de tal, Jarbas tem toda essa pinta de viado, mas isso é pra “comer” as meninas amigas dele. fala ai Jarbas, qual delas você já pegou?
- deixa de ser besta homem, ave maria. papo de doido é esse?
- besta? que nada, eu sei do seu truque, vou usar também.
- pois então use, você vai se dar bem.
- to dizendo, ele até admite que faz isso.
- sabe de uma coisa, vai tomar no seu...
- jarbaaaaaaas

alguém me gritou – por sorte ou por azar eu saí antes de começar um barroco com o fulano. dessa vez fiz questão de não voltar para aquele lado da casa, até a festa acabar.
tem cada tipo de gente, que faz cada tipo de coisa, inacreditável, perco até a fala de raiva. pelo amor de deus tem gente que não entende a diferença de uma mesa de bar e um local onde está toda a sua família e amigos ao redor e sai falando qualquer tipo de coisa, usando termos chulos, não que eu não fale um palavrão aqui outro acolá, mas não diria esse tipo de coisa no meio de uma festa de casamento, isso é falta de respeito não só comigo, mas também com os noivos.
há determinadas coisas que não se comentam em publico, sexualidade dos outros é uma dessas coisas, por ser uma coisa totalmente particular e se eu finjo ser viado pra transar com quem quer que seja também não é da conta dele, enfim, deixe-me calar porque minha veia da testa já está alterando [risos] falta de bom-senso é uma coisa que realmente me irrita, vou te contar...

domingo, 20 de janeiro de 2008

[história 098: por que assim tão caro?]

[no supermercado]
- olha gente que fruta linda, parece ser gostosa.
- qual?
- essa aqui.
- deixa eu ler a placa: kino ou kiwano é uma fruta originária da áfrica. preço: R$ 22,90 o quilo.
- já não parece ser tão gostosa, eu volto aqui depois.

[comprando roupa para o casamento do tio]
- ai meu Deus que terno lindo. quanto é moça?
- esse é um dulce & gabbana está custando R$7.769
- dá pra alugar.
- não.
- eu volto aqui depois.

[na loja de roupa intima]
- que linda essa cueca.
- gostou?
- muito, qual o preço dela?
- essa está custando apenas R$99,00.
- ai, bem carinha!
- ela é calvin klein, se costura, anatómica etc etc etc...
- eu volto aqui depois.

[na loja de perfumes]
- uhmmm, o cheiro desse é ótimo.
- combinou com sua pele, por que o senhor não leva?
- está custando quanto?
- R$170,00 cada 40 mls.
- eu volto aqui depois.

[chega! eu não aguento mais]

todas as vezes que eu vou comprar alguma coisa sempre me agrada mais as coisas mais caras, até mesmo quando eu não sei que são caras. por que assim? eu tenho que ter um conversa serissima com Deus, pedir pra ele para eu ser pobre um dia, porque todos os dias está sendo ruim, muito ruim mesmo. e as soluções? eu vou me matar por ter um gosto mais... apurado? [se sentindo] nãããooo! vou ter arrumar de jeito de enriquecer logo.

será que prostituição na europa da dinheiro mesmo? [cof. cof. cof.]

deixe-me parar de falar besteira, eu volto aqui depois, vou te contar...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

[história 097: pra malona eu dei um grito]

eu cheguei na praça estavam todos sentados conversando. cumprimentos e enjoy the conversation.

- jarbas, você viu o menino novo que chegou de são paulo?
- não, quem é?
- fulano de tal.
- ave maria, sei quem é, mas só vi ele de longe, dizem que é bonito.
- é bonito mesmo, uai, olha ele subindo a rua.

[ olhei ]

- deus que me livre, não dou valor.
- é o que jarbas? o menino é bonito mesmo.
- olha lá, ele está usando pochete.
- onde?
- olha lá na cintura, odeio pochete, gente que usa pochete merece morrer.
- deus me livre, não é pochete não maluco, é o volume do saco dele.

[ silêncio ]

tem horas que é melhor calar-se e observar, vou te contar...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

[história 096: a bíblia]

lá em casa é assim: Deus no céu e respeito incondicional à bíblia, principalmente se a bíblia for aquela aberta de capa preta em cima do criado mudo ao lado da cama de minha mãe, bem clichê. e todo dia é assim:

- jarbas, tira o celular de cima da bíblia.
- jarbas, tira os óculos de cima da bíblia.
- jarbas, tira o prato de comida de cima da bíblia. - eu assisto tv e me alimento [ao mesmo tempo] no quarto de mamãe.
- jarbas, tira o livro de bruna surffistinha de cima da bíblia.
- jarbas, tira a outra bíblia de cima da bíblia.

jarbas tira isso, jarbas tira aquilo...
eu não agüento mais. estou até achando que a bíblia tem mais valor do que eu naquela casa. só está faltando chegar um dia que a bíblia vai dormir em cima da cama e eu no tapete, vou te contar...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

[história 095: - essa veia disgraçada tá é durminu]

lá estava eu no ponto de ônibus mais uma vez. assim, sozinho, nas primeiras horas da manhã é um ótimo momento para refletir sobre a vida, o universo e tudo mais.
eis que chegou o mesmo homem da história 031 acompanhado de sua mãe, sentaram do meu lado, cumprimentos de bom dia, silêncio e nada do ônibus chegar.
o homem de repente levantou-se e disse pra mãe:

- mainha, eu vou é ali beber uma pinga para arregalar os zoi.
- e o que é fulano?! cê num vevi um dia sem essa pinga disgraçada.

ele saiu sem dar ouvidos a mãe.

beber uma pinga às 6 horas da manhã é muita coragem, de qualquer maneira cada um é cada um, e a coragem não é distribuída da mesma maneira para todos os homens.

o homem voltou e menos de cinco minutos depois o ônibus chegou, entramos, eu entrei primeiro que todos, queria um bom lugar, mas na minha sorte singular sentaram do meu lado o homem e sua mãe, ele mais próximo do que ela, e começaram a conversar, conversar, conversar e eu louco para tirar um cochilo, mesmo porque seria mais ou menos duas horas de viagem, mas eles não paravam de falar, e falavam alto.

eis que a voz da mulher calou-se e o homem continuou falando, falando, falando, de repente como se acometido por um insigth ele parou de falar, olhou pra mãe e disse:

- essa veia disgraçada tá é durminu, num ouviu é nada.

ele disse isso, virou-se para o outro lado e dormiu. esse sim é amor verdadeiro de filho para mãe. que coisa linda de se ver.
de qualquer maneira só assim eu tive meu silêncio desejado, vou te contar...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

[história 094: - qual curso?]

estávamos todos conversando sobre faculdades e cursos universitários. aquela venha conversa do "o que você quer ser quando crescer".
uma das pessoas vira pra mim e pergunta:

- então jarbas, que curso você vai querer fazer?
- moda.
- ah, entendi porque você usa essas roupas.

é assim que termina meu fim de semana. ôh vida, maravilhosa. vou te contar...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

[história 093: a bela veio ao chão]

[direto dos tempos de escola, a primeira história de 2008. em homenagem à minha grande amiga Fernanda, minha futura Helena de páginas da vida]

eu estudava a sétima serie, bem no ápice da adolescência, da chatisse, da vontade de ser super bonito e popular, quando todo mundo só queria ser cool, e pra isso vivia tentando mostrar as roupas novas, penteados, maquilagens e acessórios. [saudades]

enfim...

era intervalo depois seria uma aula vaga, a turma inteira ficou bagunçado no pátio próximo à sala... uma de minha amigas, que na época eu simplesmente não suportava, mas que hoje é uma de minhas melhores amigas sumiu e ninguém deu noticias dela durante todo e intervalo e aula vaga – sinal de que algo revolucionário vinha aí.

poucos minutos antes de tocar o sinal para entrarmos ela apareceu resplandecente, parecia que pisava em ovos de tão fofo que era o caminhando, magra, usava uma roupa bonita e um sapato alto, na face uns óculos escuros, novíssimo – o motivo de tanta pampa.

o patio era mais ou menos assim: uma aérea ao céu aberto, um degrau um espaço pequeno ai já começava a outra aérea, essa segunda parte era coberta com as salas da 7ª A e B uma de frente para outra, nós todos estavamos na parte coberta e não teve ser humano que não parou para olhar enquanto ela vinha caminhado, dá até pra sentir a sensação que ela sentiu vendo todo mundo olhar pra ela e poder mostrar os óculos escuros novos – mas nem tudo são flores.

até hoje eu não sei bem o porque, mas só sei que minha amiga esqueceu do degrau e quando estava passando veio ao chão, pensem vocês aquela mulher, daquele tamanho todo, se sentido a über model, se achando tanto que caiu, vi a queda em slow motion, tipo aquele efeito do filme de matrix, a única coisa que minha amiga fez enquanto caia foi tirar os óculos da face e estender a mão gritando:

- "pelamor" de deus alguém pega meus óculos que é novo.

sim! ela preocupou-se com os óculos novos... claro, entre a fratura exposta e o óculos eu também iria preferir salvar os óculos. vou te contar...

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

[1º post do ano ::: 2008 começou bom]

posso falar a verdade? posso começar esse texto com um grito alto de satisfação?

2008 começou bem colega, vou te contar...

então... eu estava bem aqui pensando horas antes da real virada do ano, os infortúnios de não ter dinheiro para viajar, mas iria ter festa aqui na minha cidade, deus em sua infinita bondade iluminou a mente do nosso dignifico prefeito e mesmo resolveu fazer uma festinha. sei, sei, não é como estar na praia de copacabana ou na times square, mas com disse meu amigo beto durante a festa: "se não fosse isso, nós estávamos fudidos!" pior que é verdade. um dos grandes baratos da vida é tirar proveito [ou ao menos tentar] de toda e qualquer situação, seja ela boa ou ruim. sendo assim, a regra que eu impus pra mim foi: have fun, bitch!

juro que eu me diverti.

e tantas coisas boas aconteceram, eu tinha amigos ao redor, minha mãe linda, música [mesmo não sendo um forró] e gente mal vestida para falar mal. [risos maléficos].

na hora da virada, fiz ligações e recebi, mandei mensagens e recebi uma ligação de longe, quase 1664 km de distância de mim [você sabe que eu estou falando de você] e falar com ele foi bom... [risos] recebi abraços e beijos, fiz declarações de amor para amigas, desejei felicidades, sucesso e saúde. PAZ!
só não bebi uma gota de álcool porque eu queria começar 2008 sóbrio e eu acho muito deprimente acorda no dia seguinte de ressaca – tem que dar um desconto ao menos no primeiro dia do ano.

e uma coisa inesperada aconteceu. depois da tal banda de forró, adivinhem? um dj sumiu no palco com um picape e eu dancei até a seis horas da manhã;

estava lá eu dançando loucamente expondo minha paris hilton interior, adivinha? três bêbados vieram me oferecer bebida, imaginem só meu esculacho dançando. [cof. cof. cof.] melhor não comentar...

depois pensando eu estava livre da classe alcoólica de minha cidade, estava eu na paz veio um cara me perguntar se eu morava no parque do ibirapuera [uhm? o.O' ] o som alto, eu meio surdo, ele bêbado e tropeçando nas palavras, ou seja, um pandemônio acabei dizendo que sim, esse homem me abraçou, mil vez, fedor de pinga forte, e começou a dizer que era primeira vez que eu estava na bahia e que estava adorando [coragem] disse também que ele morava próximo ao parque etc e tal, onde o sujeito me via sacudia a mão para mim. ai g-zuz eu agüento.

[anyway]

2008 começou animado. acabei, ou melhor, comecei meu primeiro dia do ano sentado sozinho vendo o primeiro nascer do sol de 2008, eu tenho certeza que esse ano vai ser bom, e só está começando, voutecontar...