desci do ônibus vazio de gente, atravessei a rua. um carro, outro carro, uma moto. eu parado na esquina. olhava a outra extremidade da rua, tão reta, tão calma, tão vazia, tão clichê... o barulho do vento nos fios acima de mim. o silêncio incomodo. meus músculos se contrairiam, tomei coragem, respirei fundo e me movi, corri. não saberia responder por que fiz isso, só fiz... corri e agora sei que há certas coisas que são assim, acontecem, são feitas [ou não - o que é pior].
[...]
eu correndo, o vendo frio, a loja de ração, a calçada suja auto mecânica, o brechó e a sorveteria, passei rápido, veio a igreja, a outra igreja, a floricultura, o muro quebrado, a casa do cachorro de três patas - e eu correndo - um turbilhão de pensamentos, e o vendo frio na cara, e o vento frio penetrando na roupa, cortando minha pele como navalhas. senti o sangue quente circulando incomodo nas veias, e o coração batendo rápido, mais rápido... e o coração batendo mais rápido? sim! eu ainda estou vivo.
o portão da casa, chave no cadeado, giro, entro, tranco... respiração ofegante, atravesso a garagem, e diante da porta do quarto que durmo, mão na maçaneta, puxo para baixo, entro, sento na cama, arranco o sapato, e o coração batendo forte, sim eu estou vivo e eu quero sentir algo.
titulo by - Jean; [via MSN]
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eu correndo, o vendo frio, a loja de ração, a calçada suja auto mecânica, o brechó e a sorveteria, passei rápido, veio a igreja, a outra igreja, a floricultura, o muro quebrado, a casa do cachorro de três patas - e eu correndo - um turbilhão de pensamentos, e o vendo frio na cara, e o vento frio penetrando na roupa, cortando minha pele como navalhas. senti o sangue quente circulando incomodo nas veias, e o coração batendo rápido, mais rápido... e o coração batendo mais rápido? sim! eu ainda estou vivo.
o portão da casa, chave no cadeado, giro, entro, tranco... respiração ofegante, atravesso a garagem, e diante da porta do quarto que durmo, mão na maçaneta, puxo para baixo, entro, sento na cama, arranco o sapato, e o coração batendo forte, sim eu estou vivo e eu quero sentir algo.
titulo by - Jean; [via MSN]
Hallo Sir!
ResponderExcluirmeu, isso é cinestésico, é de sentir mesmo o sangue e o vento, montei tudo na minhja cabeça, incrível!
liindo liiindo!
ResponderExcluirEssa cena merece ser filmada por Fernando Meireles.
ResponderExcluirGente, o que motivou essa maratona particular? oO
ResponderExcluirBjs
que bom...
ResponderExcluirfeliz vida pra vc seu jarbas...
e sinta sempre tudo, nunca queira se esquivar de sentir, mesmo que por um momento, doa, machuque.
Viva!
bjus
p.s.: pq desistiu de ser arquiteto?
Adorei o texto... o que me lembra que eu preciso procurar uma academia neh, já que a Parada está chegando, hauahuaa!
ResponderExcluirConfesso que achei que tinha sido um outro croquete, abafa!
Nossa,Jarbas,mas o que houve?? Pq a correria??
ResponderExcluirAbração!
uau!!!! quanta correria. vc ta bem?
ResponderExcluirque viajem...
ResponderExcluirsai correndo por ai...
um dia vou fazer isso...
Ainda bem q está vivo para nos contar histórias assim tão peculiares e boas de se imaginar.
ResponderExcluirAbraços!
Tem coisas que realmente não se consegue explicar, apenas sentir. :D
ResponderExcluirJarbas!
ResponderExcluirEstava com saudades de você em meu humilde blog....
;)
Olha...
A vida corrida nos faz realmente sentir isso...
A violência fora do nosso lar, nos faz em determinados momentos, querer correr pra casa e ficar apenas no conforto de nossa própria e única presença.Refletir em sermos nossos únicos companheiros, depois de sentir o coração quente batendo forte, e o vento frio do mundo, mostrar o quanto é ruim não sentir ou ter sentir que algo nos falta...
bjos
Uma Iluminada semana pra vc!
agora entendi o título
ResponderExcluirhehehe