quando eu terminei de contar essa história para bartô, ele me perguntou: “cara, você já contou isso em seu blog ou algo assim?” minha resposta foi negativa, ele continuou: “cara, você precisa contar essa história, é singular... nunca vi nada igual”. e é Influenciado por bartô, que eu resolvo contar essa história, que é dos tempos da bahia [ai, que saudade] dos tempos que eu era menor de idade, dos tempos que eu fazia muito mais merda do que eu faço hoje. é a história de como eu tenho tatuagens de estrelas nos ombros – uma em cada um.
já havia um tempo que eu estava planejando fazer uma tatuagem. eu já tinha o olho de Horus nas costas, mas uma tatuagem só não estava me deixando satisfeito, foi por isso que naquela manhã eu acordei – mais do que nunca – com vontade de fazer uma tatuagem. juntei toda minha coragem e fui na casa de um amigo tatuador, era um domingo.
“quero uma estrela em cada ombro”, eu disse. ele não pensou duas vezes, fez os desenhos e começou a me tatuar. a primeira tatuagem, a estrela no ombro esquerdo, saiu linda, do tamanho que eu queria, na posição que eu queria, traço fino, simplesmente bem feita. quem já fez tatuagem sabe que antes de começar o trabalho com a agulha o tatuador primeiro faz uma espécie de “teste” com uma tinta que parece carbono – lembra das provas mimeografadas do primário? bem parecida com isso!
terminada a primeira estrela, o cara colocou a outra na posição correta no ombro direito, mas o álcool ou sei lá o que ele usava para sair a tinta em minha pele, acabou. o cara saiu do estúdio para pegar um tubo novo, eis que eu olhei para o papel e pensei: “nossa, que torto esse papel” surgiu uma brilhante idéia na minha cabeça, mover o papel. Afinal de contas o tatuador tinha colocado numa posição errada, mas ele não tinha colocado numa posição errada – detalhe! O cara voltou, não atentou à mudança de posição do papel que eu fiz, passou o álcool, deixou o contorno de tinta meio roxa na minha pele, perguntou se erra isso que eu queria, respondi que sim, crente que mudando a pagina de posição tinha feito a melhor coisa de minha vida. 20 minutos depois a forma estrelar estava gravada para sempre em minha pele, paguei e fui embora pra casa em paz e feliz. Me exibi para minha mãe, meu amigos – aloka!
um dia, assim do nada, parei de frente ao espelho, eis que percebo o trágico acidente que eu “me causei-me” percebi que as tatuagens de estrala em meus ombros estavam totalmente diferentes uma da outra, mas quando eu digo diferente, é diferente mesmo... uma é mais grossa que a outra, a da esquerda eu vejo torta, mas as pessoas vêem a na posição correta, o contrario para a da direita, que eu vejo certa, mas as pessoas vêem torta. o que fazer agora? os mais drásticos diriam: “arranca na faca!” na verdade me resumi a aceitar que tenho estrelas diferentes em cada ombro o que me liberta, eu acho, do clichê gay das estrelas nos ombros, afinal de contas as minhas são, por assim dizer, diferentes uma da outra [risos altos]. agora já tenho planos de mudar essas tatuagens, mas isso é outra história, vou te contar...
já havia um tempo que eu estava planejando fazer uma tatuagem. eu já tinha o olho de Horus nas costas, mas uma tatuagem só não estava me deixando satisfeito, foi por isso que naquela manhã eu acordei – mais do que nunca – com vontade de fazer uma tatuagem. juntei toda minha coragem e fui na casa de um amigo tatuador, era um domingo.
“quero uma estrela em cada ombro”, eu disse. ele não pensou duas vezes, fez os desenhos e começou a me tatuar. a primeira tatuagem, a estrela no ombro esquerdo, saiu linda, do tamanho que eu queria, na posição que eu queria, traço fino, simplesmente bem feita. quem já fez tatuagem sabe que antes de começar o trabalho com a agulha o tatuador primeiro faz uma espécie de “teste” com uma tinta que parece carbono – lembra das provas mimeografadas do primário? bem parecida com isso!
terminada a primeira estrela, o cara colocou a outra na posição correta no ombro direito, mas o álcool ou sei lá o que ele usava para sair a tinta em minha pele, acabou. o cara saiu do estúdio para pegar um tubo novo, eis que eu olhei para o papel e pensei: “nossa, que torto esse papel” surgiu uma brilhante idéia na minha cabeça, mover o papel. Afinal de contas o tatuador tinha colocado numa posição errada, mas ele não tinha colocado numa posição errada – detalhe! O cara voltou, não atentou à mudança de posição do papel que eu fiz, passou o álcool, deixou o contorno de tinta meio roxa na minha pele, perguntou se erra isso que eu queria, respondi que sim, crente que mudando a pagina de posição tinha feito a melhor coisa de minha vida. 20 minutos depois a forma estrelar estava gravada para sempre em minha pele, paguei e fui embora pra casa em paz e feliz. Me exibi para minha mãe, meu amigos – aloka!
um dia, assim do nada, parei de frente ao espelho, eis que percebo o trágico acidente que eu “me causei-me” percebi que as tatuagens de estrala em meus ombros estavam totalmente diferentes uma da outra, mas quando eu digo diferente, é diferente mesmo... uma é mais grossa que a outra, a da esquerda eu vejo torta, mas as pessoas vêem a na posição correta, o contrario para a da direita, que eu vejo certa, mas as pessoas vêem torta. o que fazer agora? os mais drásticos diriam: “arranca na faca!” na verdade me resumi a aceitar que tenho estrelas diferentes em cada ombro o que me liberta, eu acho, do clichê gay das estrelas nos ombros, afinal de contas as minhas são, por assim dizer, diferentes uma da outra [risos altos]. agora já tenho planos de mudar essas tatuagens, mas isso é outra história, vou te contar...