era um dia normal de trabalho ou deveria ser. eles entraram na loja que eu trabalho e foram direto na direção de meu balcão. eram três, dois meninos visivelmente gays, ambos bonitos, e uma menina – sempre tem a fag hag, né?! eles queriam um daqueles celulares recém lançados, mostrei o tal celular, falei das funções e o aparelho, que vinha com uma caixa de som de brinde. enquanto demonstrava pra o menino, ele viu um outro celular, da mesma marca, da mesma linha musical, mas mais barato, contudo não vinha com a caixa de som de brinde.
- ai, moço consegui uma caixinha nesse mais barato – choramingou.
- infelizmente eu não posso – respondi. e eu realmente não podia.
- pode sim... – ele recomeçou, já sorrindo – eu sei que você pode moço, ajuda os amigos.
- é verdade... não posso mesmo. as caixinhas vêm dentro da embalagem do celular que está lacrada, proteção de fabrica.
- você pode abrir uma das embalagens, pega uma caixa pra mim e fica tudo bem...
- infelizmente eu não posso – respondi. e eu realmente não podia.
- pode sim... – ele recomeçou, já sorrindo – eu sei que você pode moço, ajuda os amigos.
- é verdade... não posso mesmo. as caixinhas vêm dentro da embalagem do celular que está lacrada, proteção de fabrica.
- você pode abrir uma das embalagens, pega uma caixa pra mim e fica tudo bem...
sorri alto. nessa altura do campeonato todos do departamento estavam prestando atenção na conversa, afinal de contas eu era o único que tava atendendo um cliente.
- sério, eu não posso te dar, se eu pudesse eu te daria... – antes de terminar de falar eu fiz silencio abruptamente, maliciando a frase anterior, e nunca tentativa de concertar a coisa eu completei: “a caixinha, eu te daria a caixinha de som, claro!”
por minha culpa, todos ao redor perceberam, mesmo não intencional, o duplo sentido da frase e todos riram. eu fiquei magenta de tanta vergonha.
- mas se você quiser me dar algo além da caixinha de som, a gente negocia – o menino disse, alto suficiente para apenas ele e eu ouvirmos.
eu preferi sorrir apenas e não dizer mais nada. já diziam que peixe morre é pela boca. depois de ter pago o celular, o mais caro, inclusive, o menino estendeu a mão e agradeceu pelo atendimento, se apresentou dizendo o nome e antes de sair da loja disse:
- então, foi um prazer, Jarbas. a gente se vê por ai.
me despedi, mas não vou mentir que desejei o mesmo. me mantive trabalhada no profissionalismo. fora da loja a coisa mudaria de figura, porém de uniforme sou assexuado, praticamente uma samambaia. de qualquer maneira, se fosse para admitir algo, eu admito, pra ele eu daria. vou te contar...
O tal aparelho é o Nokia XpressMusic?
ResponderExcluirE voce é abusado isso sim rs.
eeeeeeeeeeita
ResponderExcluirpodia ter flertado sim
ora
hauahuahaua
qr dizer, flertar vc flertou
devia ter dado o telefone
anotava no celular dele
:)
HAushuashuahsa, pegava no balcão meeeesmo, na frente dos outros... mas enfim, tem que ser profissional mesmo, onde que fica essa lojinha heim? ahsuahusa bjuu!
ResponderExcluirahahahaha...adoro!
ResponderExcluirO Foxx tem razão, você devia ter anotado o seu cel antes de entrega-lo o aparelho!
Tudo bem, não "deu", mas pelo menos teve mais um caso hilário da série " coisas que só acontecem com vc" pra contar!
bjão
KALSKLAKSLA
ResponderExcluirEuri*
Bem, quanto a mudança do blog, eu ficaria maiz feliz se não mudasse. É mais divertido como está.
Mas se você for mudar, é decisão sua, certo?! Então se quisermos continuar a ler, teremos que aceitar.
Vê se aparece mais no meu blog, tá sumido poxa! :/
Bjs.
Hahahaha²
ResponderExcluirIncrível como tem certas coisas que só acontecem com a gente. ;D
Saudades ABSURDAS deste teu blog. É bom estar de volta.
Quanto a mudança, acho que você só terá certeza se vale a pena, se tentar. O importante é que sempre saberemos, nas entrelinhas, que só acontece com você
;*
vou te contar... voltei a te seguir. ;)
ResponderExcluirAh!
ResponderExcluirTô com saudades...
Vc não vem nunca aqui, na minha casa nova?
Bjssssssssssssss