calor. calor. calor.
eu não suporto o calor, mas para provar que deus tem humor negro ele me colocou no nordeste, no interior da bahia, onde num dia normal sem nuvens no céu fazem fácil, fácil 39 ºc de calor. é a vida tem disso.
acho quem te uns cinco dias que eu não faço xixi toda a água do meu corpo está evaporando antes mesmo de ser expelida. o suor é meu fiel companheiro e eu sou um pouco exagerado. [risos]
[dei-me o inverno europeu na veia agora]
enquanto eu fico aqui achando que vou morrer de tanto calor, me recordo que um dos mais recorrentes temas no verão [mesmo estando na primavera] é o problema da dengue, me recuso a acreditar que existe alguém que leia esse blog que não saiba o que é a dengue, pois bem, dengue é uma doença que causa dores musculares, vomito, diarréia e dores de cabeça, como se pega? através um mosquito muito fashion diga-se passagem, um mosquito preto e branco [sim. listras ainda estão em alta] arrasa aedes aegypti, esse nome ai é o nome cientifico do mosquitinho, que veio lá do Egito [chiquerrimo] junto com os navios negreiros para infectar nossas terras tupiniquins e o que eles acharam aqui foi ótimo, poucos predadores, mata cheia de água parada para se reproduzir o mosquito fez a festa, agora tá infestado nas cidade, infectando todo mundo que é picado pelo dito cuso. olha o vou te contar... também é cultura. então gente, nada de água parada para o bichinho não se reproduzir.
mas pra que essa aula toda de controle de endemia e saúde publica? é que hoje eu acordei lembrando de uma história que aconteceu quando eu estava estudando o ensino médio, ou seja, no paleolítico.
eu estudava o 2º ano do ensino médio, mas nessa hora eu estava conversando com um amigo na sala dele [3ª ano] – o mesmo amigo que me derrubou na rua, diga-se passagem. conversa vai, conversa vêm, um povo vestido com uma roupas amarela e bolsa do lado pediu a professor para entrar, a aula tava tranqüila era só uma correção de redações [isso explica a minha presença na sala] – só pra nós, eu estava matando aula de matemática.
os homens pediram pra entrar, a professora deixou, eles conversaram baixo depois um dos homens começou a dizer que fazia parte da equipe de saúde publica do estada da Bahia etc e tal que eles estavam fazendo uma campanha contra o mosquito da dengue etc. etc. etc. ensinou todo mundo como evitar a proliferação do mosquito e convidou todos para estarem na praça principal no dia seguinte para uma ‘caça-ao-mosquito-da-degue’ todas as escolas iram participar, seria dividido grupos cada grupo iria para um bairro e o grupo que conseguisse recolher maior numero de recipiente proliferadores do mosquito ganharia premio e tal.
eis que uma colega de meu amigo levantou-se e disse [com a maior pinta de cidadão responsável]: "eu estarei lá, mas acho que o premio maior é acabar com o besouro da dengue".
eu agüentei e soltei um risada alta, acho que ninguém entendeu na hora, os homens olharam feio pra mim achando que eu estava desdenhando da menina, sortuda, por causa da minha gargalhada ganhou vários elogios e ficou toda inflada, façamos agora uma analise sintática e morfologia do frase da criatura: "eu estarei lá, mas acho que o premio maior é acabar com o besouro da dengue". ela disse: "besouro da dengue" sendo que dengue é transmitida por um mosquito, um miserável mosquito que não chega a ter 1 centímetro, agora imaginem vocês se a dengue fosse mesmo transmitida por um besouro, olha cena:
você tá na sua casa tranqüilo, daí vem um besouro enorme, preto com listras branca e pousa em cima de seu braço ou começa a te perseguir, fazendo o maior barulhão ninguém ia ter dengue no mundo porque um besouro ia ser a coisa mais fácil no mundo de si ver. Enfim, cada cabeça é um mundo, e eu não perdi tempo fiz mil piadas com a menina depois que os homens saíram, no fim a vaca que tava se achando ficou murchinha no canto da sala.
ah, francamente que chamar a atenção, pelo menos fingi ser inteligente direito, mas vamos concordar que seria um grande premio mesmo acabar como o besouro, opa! o mosquito da dengue. vou te contar...
eu não suporto o calor, mas para provar que deus tem humor negro ele me colocou no nordeste, no interior da bahia, onde num dia normal sem nuvens no céu fazem fácil, fácil 39 ºc de calor. é a vida tem disso.
acho quem te uns cinco dias que eu não faço xixi toda a água do meu corpo está evaporando antes mesmo de ser expelida. o suor é meu fiel companheiro e eu sou um pouco exagerado. [risos]
[dei-me o inverno europeu na veia agora]
enquanto eu fico aqui achando que vou morrer de tanto calor, me recordo que um dos mais recorrentes temas no verão [mesmo estando na primavera] é o problema da dengue, me recuso a acreditar que existe alguém que leia esse blog que não saiba o que é a dengue, pois bem, dengue é uma doença que causa dores musculares, vomito, diarréia e dores de cabeça, como se pega? através um mosquito muito fashion diga-se passagem, um mosquito preto e branco [sim. listras ainda estão em alta] arrasa aedes aegypti, esse nome ai é o nome cientifico do mosquitinho, que veio lá do Egito [chiquerrimo] junto com os navios negreiros para infectar nossas terras tupiniquins e o que eles acharam aqui foi ótimo, poucos predadores, mata cheia de água parada para se reproduzir o mosquito fez a festa, agora tá infestado nas cidade, infectando todo mundo que é picado pelo dito cuso. olha o vou te contar... também é cultura. então gente, nada de água parada para o bichinho não se reproduzir.
mas pra que essa aula toda de controle de endemia e saúde publica? é que hoje eu acordei lembrando de uma história que aconteceu quando eu estava estudando o ensino médio, ou seja, no paleolítico.
eu estudava o 2º ano do ensino médio, mas nessa hora eu estava conversando com um amigo na sala dele [3ª ano] – o mesmo amigo que me derrubou na rua, diga-se passagem. conversa vai, conversa vêm, um povo vestido com uma roupas amarela e bolsa do lado pediu a professor para entrar, a aula tava tranqüila era só uma correção de redações [isso explica a minha presença na sala] – só pra nós, eu estava matando aula de matemática.
os homens pediram pra entrar, a professora deixou, eles conversaram baixo depois um dos homens começou a dizer que fazia parte da equipe de saúde publica do estada da Bahia etc e tal que eles estavam fazendo uma campanha contra o mosquito da dengue etc. etc. etc. ensinou todo mundo como evitar a proliferação do mosquito e convidou todos para estarem na praça principal no dia seguinte para uma ‘caça-ao-mosquito-da-degue’ todas as escolas iram participar, seria dividido grupos cada grupo iria para um bairro e o grupo que conseguisse recolher maior numero de recipiente proliferadores do mosquito ganharia premio e tal.
eis que uma colega de meu amigo levantou-se e disse [com a maior pinta de cidadão responsável]: "eu estarei lá, mas acho que o premio maior é acabar com o besouro da dengue".
eu agüentei e soltei um risada alta, acho que ninguém entendeu na hora, os homens olharam feio pra mim achando que eu estava desdenhando da menina, sortuda, por causa da minha gargalhada ganhou vários elogios e ficou toda inflada, façamos agora uma analise sintática e morfologia do frase da criatura: "eu estarei lá, mas acho que o premio maior é acabar com o besouro da dengue". ela disse: "besouro da dengue" sendo que dengue é transmitida por um mosquito, um miserável mosquito que não chega a ter 1 centímetro, agora imaginem vocês se a dengue fosse mesmo transmitida por um besouro, olha cena:
você tá na sua casa tranqüilo, daí vem um besouro enorme, preto com listras branca e pousa em cima de seu braço ou começa a te perseguir, fazendo o maior barulhão ninguém ia ter dengue no mundo porque um besouro ia ser a coisa mais fácil no mundo de si ver. Enfim, cada cabeça é um mundo, e eu não perdi tempo fiz mil piadas com a menina depois que os homens saíram, no fim a vaca que tava se achando ficou murchinha no canto da sala.
ah, francamente que chamar a atenção, pelo menos fingi ser inteligente direito, mas vamos concordar que seria um grande premio mesmo acabar como o besouro, opa! o mosquito da dengue. vou te contar...