sexta-feira, 28 de novembro de 2008

história 159: o principe william e eu, algo em comum!

o que o prícipe willian e eu temos em comum? nada! você poderia responder. é, realmente, nós temos várias coisas nada em comum, isso é notório, né?!
Ribeiro a começar pelo nome. ele se chama: William Arthur Philip Louis of Mountbatten-Windsor e eu: JarbasBahia. ele é rico, e eu não sou tão rico assim. ele mora na europa [isso é realmente uma vantagem] e eu moro [por enquanto] no interior da bahia [puft!]. ele mora num castelo e eu não, mas minha casa não é um barraco, não, tá?! enfim, tem várias coisas, várias coisas mesmo que me separa de willian windsor, além do oceano atlântico inteiro e os seguranças do castelo de beckham, mas há algo que nos uni, algo que até então, eu achava que era uma coisa singular, só minha. tô me sentindo meio frustrado, admito, mas príncipe é príncipe, e o príncipe inglês, segundo na linha de sucessão do trono da inglaterra, tem um valor a mais, né?! por isso, minha frustração não foi tão grande assim.

vocês já devem estar se perguntando, que coisa em comum é essa? calma, calma, foguentinha, eu vou te contar agora. é que o príncipe willian e eu seguramos no pênis, para fazer xixi, do mesmo jeito. o quê? é, é isso mesmo. a grande maioria dos homens, concordem comigo meninos, seguram no pinto para mijar com o dedo indicador e o dedão. willian e eu, não. nós seguramos como, geralmente, se segura um cigarro, com o dedo indicador e o médio. como eu sei que o príncipe willian segura o pau dele desse jeito? andré mans, queridissimo, postou fotos do meu príncipe mijando. quando eu olhei para foto eu disse:
"meu deus, ele segura no pau igual eu!" depois eu pensei: "uiii, que pau lindo..." enfim, pensei em várias outras coisas, mas isso não vêm ao caso agora.

o insigt veio assim: lembro-me que um dia, eu olhei para meu pinto enquanto fazia xixi, observei o fluxo d'água, pensei em britney spears beijando madonna, depois eu pensei nas propaganda texanas do cigarro malboro, nesse exatamo momento eu racionalizei o jeito que eu seguro meu pinto pra mijar. daí, eu pensei: "nossa, será que todo mundo segura assim?" desde então observo as pessoas mijando, como numa pesquisa cientifica, tentando descobrir se alguém segura do mesmo jeito, mas ninguém faz igual. eu me sentia tão único, mas o príncipe veio e mostrou-me que eu não sou o único.

pensando agora: seria essa uma característica somente dos membros da família real inglesa? quem sabe não descobro minha origem real, será? sonha viado, não paga nada. vou te contar...



oh, não acabou, abaixo as fotos do pinto do príncipe, e o seu [nosso] jeito singular de segurar o pau. não ia deixar vocês na vontade, né gente?! [clique nas imagens e veja-as ampliadas, safado!]

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

história 158: castigo de deus ou as frutas assassinas

era uma manhã chata de trabalho, não tinha mais nada para fazer, tudo que era interessante, na internet, eu já tinha lido e ainda faltavam uma hora e meia para que meu horário de ir embora chegasse. as engrenagens do mau começaram a funcionar e eu decidir inventar que estava com uma terrível dor de cabeça só para poder ir embora mais cedo. fiz minha melhor cara amy winehouse adoentada moribunda e fui à sala da chefa e disse que não estava me sentindo bem, como esperado, eu fui liberado.

lá vou eu caminhando de volta pra casa, radiante, cantante porque ia ficar de bobeira o final da manhã inteiro. minha casa é a terceira casa da minha rua, mas antes de todas as casa, tem um muro, que é o quinta da casa de minha amiga. então, imaginem assim, esquina que começa a rua, numa das calçadas um muro que se estende uns trinta metros, a primeira casa mais três, depois a minha.

eu estava na calçada ao lado do muro, caminhando devagar. de repente vejo ao verde passar próximo a mim e cair no meio da rua. o que foi isso?, pensei. outro objeto verde passou, outro e outro. parei, olhei para o meio da rua, eram mangas, a fruta. olhei para o céu. estaria chovendo mangas? voltei a caminhar, outra manga caiu na minha frente, outra às minhas costas, outra bateu em meu braço, sai correndo, gritando e mangas caindo ao meu redor e com as mãos na cabeça. parecia cena de desenho animado. tive certeza que era um castigo de deus por eu ter mentido para sair mais cedo do trabalho, algo com as novas pragas do egito, versão frutas assassinas e voadoras.

quando toda a extensão do muro acabou e eu estava em terreno seguro, respirei fundo e tentei racionalizar o fato. mangas nunca voaram em toda sua existência, não que eu sabia, e muito menos tiveram instinto assassino, não que eu saiba também; o que poderia ter acontecido? castigo divino, claro! não haveria outra solução.
mas a verdade é que a história não foi tão mística assim. descobri dias depois que a mãe de minha amiga, pediu para as sobrinhas pequenas para limparem o chão do quintal tirando todas as mangas que tinham caído das árvores, as diabinhas e o invés de jogarem a mangas no balde de lixo jogaram através do muro exatamente na hora que eu estava passando. morrer com uma mangada na cabeça, já pensaram? não ia ser legal... vou te contar...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

história 157: tapa na bundinha... ui delicia!

quem acompanha o blog, sabe que eu estou dando aulas de inglês na zona rural. lá na escola onde eu trabalho tem turmas de 5ª a 3º ano do ensino médio. eu, só dou aula no ensino médio, mas numa escola daquele tamanho, tudo mundo se mistura e todos conhecem todos.

estava eu, ontem, na hora do intervalo, lindamente conversando com alguns de meus alunos e alunas do terceiro ano - não sou do tipo de professor que fica dentro da sala dos professores, gosto de ir para o meio dos alunos - voltando, estava eu lá no pátio, conversando, conversando, conversando, quando uma aluna da 8ª série passou por mim e deu-me um tapa na bunda [qual bunda?] e quando eu olhei pra ver de onde tinha vindo o tapa, já pronto pra fazer o barraco, a menina que me bateu olhou pra mim e disse: "gostoso". arrepiei com o tom que a amapô usou.

pense numa pessoa que ficou com vergonha, meus alunos quase morreram de rir... pior de tudo foi ter reprimir o instinto viado de sapatear em cima do scarpim e mandar a rachada me respeitar grudado na juba dela. vê se pode uma coisa dessas, e antes que vocês digam nos comentários: "se fosse aquele aluno moreno e alto, você não estava nem aí, né?!" vou logo dizendo, não estava mesmo não. mas nem vou mentir que não gostei, por que gostei, mas eu preferia que fosse o outro gênero de humano, mas nessa seca que assola a caatinga, é melhor ter tapinha na bunda de mulher do que não ter nada, vou te contar...